Prefeitura Municipal de João Monlevade
Prefeitura e Apae promovem projeto gratuito de equoterapia para crianças de João Monlevade
Representantes da Prefeitura de João Monlevade visitaram na última semana o Centro de Equoterapia Vida Nova, no bairro Boa Vista, onde é realizado o projeto "Equobraço - Conectando Vidas, Transformando Histórias" e acompanharam de perto as atividades desenvolvidas com crianças atendidas. O programa é fruto de um convênio entre a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de João Monlevade.
O projeto oferece gratuitamente sessões semanais de equoterapia a 30 crianças com algum tipo de deficiência, com idades entre 3 e 13 anos, especialmente aquelas com diagnóstico de Síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras limitações físicas ou mentais. A equoterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza o cavalo como agente promotor de ganhos no desenvolvimento físico, emocional e social dos praticantes.
A presidente da Apae, Mércia Cardoso, salientou a importância do projeto. “A equoterapia é de extrema relevância para os assistidos da Apae. Além dos benefícios físicos, emocionais e sociais para nossas crianças, proporciona um ambiente para o desenvolvimento de habilidades essenciais à autonomia e qualidade de vida”, frisou.
O atendimento no centro conta com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, fisioterapeutas e guias de equitação, garantindo segurança e eficácia em cada sessão. Os resultados já são visíveis para as famílias e profissionais envolvidos.
O fisioterapeuta Túlio Marcos Gomes Arcanjo, um dos responsáveis pelas sessões, destaca a importância da equoterapia como ferramenta terapêutica. “O cavalo proporciona estímulos que nenhum outro equipamento é capaz de oferecer. O movimento tridimensional do animal ajuda no desenvolvimento do equilíbrio, da postura e da coordenação motora. Além disso, o vínculo afetivo entre o praticante e o cavalo estimula aspectos emocionais e comportamentais. Os estímulos são infinitos”, relatou.
Para Fábio Reis, pai da pequena Antonela, uma das alunas da Apae atendidas pelo projeto, o impacto da equoterapia vai além das melhorias físicas. “Ela era muito insegura, tinha dificuldade para se comunicar e interagir. Depois que começou a fazer as sessões vejo que ela tem mais foco. Porque não é só andar a cavalo, eles se relacionam com os objetos em sua volta. Ela está tendo mais atenção. Só temos a agradecer”, ressaltou.
Última modificação em 08/08/2025
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