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Casa de Cultura inclui Coral Monlevade e obra de Marie-Thérèse Moyen como patrimônio protegido

 

Publicado em: 21/12/2022 16:53

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Relação do inventário de bens patrimoniais foi atualizada este mês

 

A Prefeitura de João Monlevade, por meio da Fundação Casa de Cultura, atualizou neste mês de dezembro o inventário de bens patrimoniais protegidos no município. Na atualização, foram incluídos o Coral Monlevade e os quadros e mural de Marie-Thérèse Moyen-Kappweiler, que se encontram no Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Irmã Dulce, no bairro Novo Cruzeiro. A nova relação foi publicada nessa terça-feira (20) no site do Executivo municipal e pode ser conferida no link: https://www.pmjm.mg.gov.br/publicacoesView/?id=1462

A inclusão desses bens foi sugestão da Fundação Casa de Cultura ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, que aprovou as indicações considerando a importância de ambos para a cultura e a história da cidade.

O inventário é uma medida que ajuda na proteção do bem e é etapa necessária para o posterior tombamento (no caso de bens materiais, como os quadros e mural) ou registro (em se tratando de bens imateriais, como é o caso do Coral).

 

Coral

Fundado em 1963, o Coral Monlevade, que é presidido pela trombonista Andrea de Carvalho e tem como maestro Luciano Lima, que foi um de seus fundadores, teve em seus quadros nomes que se destacaram no país e no exterior, como Sylvia Klein, cantora lírica de renome internacional, e o barítono Sebastião Teixeira, entre outros. Entre seus integrantes, está a autora do hino de João Monlevade, Rita de Cássia Abreu Silva.

Marie-Thérése

Marie-Thérèse Moyen-Kappweiler nasceu na Bélgica e veio para o Brasil em 1956. Foi casada com François Moyen, que dirigiu a Usina da então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (atualmente ArcelorMittal) em João Monlevade. Como artista plástica, participou de exposições nos Estados Unidos e em território brasileiro a partir dos anos 60.

Com forte espírito filantrópico, teve papel decisivo na criação, em 1995, de uma creche em no bairro Novo Cruzeiro, que mais tarde se tornou o Cemei Irmã Dulce. Ela doou quadros para a instituição, onde também pintou o mural.